domingo, 2 de março de 2014

A música “Powerslave” (Escravo do Poder) de Bruce Dickinson, do Grupo Iron Maiden, apresenta alguns aspectos das crenças funerárias egípcias, os quais serão apresentados abaixo.

Em primeiro lugar, a letra da música faz referência a Horus, uma divindade egípcia. A canção descreve os momentos finais da vida de um Faraó e começa com a seguinte frase: “Dentro do abismo eu cairei – o olho de Horus, Dentro dos olhos da noite – me olhando ir”. Segundo Russel Norman Champlin, se referindo a Horus escreve:

“Esse era o deus-sol ou deus do firmamento dos epípcios, durante o reino antigo. Era honrado, especialmente, pelos governantes do Baixo Egito, a região do delta do rio Nilo. Dentro do mito de Osíris, Horus era o filho que derrubou Sete, irmão de Osíris. Tendo realizado isso, Horus tornou-se governador do mundo inferior. Por ser filho de Osíris e de Ísis, Horus vingou a morte de seu pai e tornou-se rei depois dele. Desse modo ele se tornou o deus pessoal e o protetor dos Faraós egípcios” [1].

Na verdade, para os egípcios, o Faraó vivo era uma representação de Horus. Erik Hornung, escrevendo um dos capítulos do livro O homem egípcio, ao falar da figura do Faraó, afirma que “o nome de Horus [...] identifica o rei como manifestação terrena de Horus, o deus do céu que tem a forma de um falcão, configurado como ‘Horus no Palácio’” [2]. Ainda sobre o Faraó ser o Horus vivo, Julio Gralha escreve: “O próprio monarca foi associado ao deu Horus [...] o faraó representaria ou seria a encarnação de Horus, o ‘Horus vivo’, que é o mediador entre os deuses e os homens, colocado no trono das ‘Duas Terras’ por Ra” [3].

Quanto ao olho de Horus, pode-se dizer que é um símbolo que significa poder e proteção. Simbolizava também o olho direito do falcão. No mito egípcio, Horus teria perdido tal olho durante uma batalha com outro deus, Sete. Ainda de acordo com o mito, o olho teria sido restaurado por Thoth. Pode-se vislumbrar parte desta lenda no relato de T. G. H. James:

“Os nove deuses partiram no mesmo instante para seguir a pista de Horus, que, enquanto isso, se deitara para descansar sob uma árvore num pequeno bosque. Foi Sete quem primeiro o encontrou. Sem dar a menor chance a Horus, pulou sobre ele, jogou-o de costas e arrancou-lhe os olhos, enterrando-os no chão. Os olhos criaram raízes, transformaram-se em bulbos e deles nasceram duas flores de lótus. Quando voltou para Rá, Sete declarou que não havia encontrado Horus. Horus [...] fora deixado no deserto cego e em pranto” [4].

Uma correlação possível da letra da música ora estudada com a crença egípcia pode ser a seguinte: como o Faraó, para os egípcios, era o Horus vivo, pode-se entender a partir da letra da música, que o Faraó representado na letra desta canção, mesmo sendo o próprio Horus (o olho de Horus), cairia inevitavelmente dentro do abismo da morte.

Um segundo aspecto que pode ser percebido na letra da música “Powerslave”, é o que se refere ao gato. Um trecho da letra diz: “Verde é o olho do gato que brilha – neste templo”. O gato era, algumas vezes, adorado como uma divindade no Egito antigo. Segundo Russel Norman Champlim, “a arqueologia tem encontrado muitas representações e figuras de gatos no Egito”. Ainda segundo Champlim, “Têm sido encontrados muitos gatos mumificados no Egito, o que testifica sobre a posição divina que esses animais ali desfrutavam. A deusa-gata Bastet era protetora da metade oriental do delta do Nilo. O centro de seu culto ficava em Bubastis” [5]. Portanto, a referência ao “olho do gato que brilha – neste templo”, na música “Powerslave”, muito possivelmente é uma referência à deusa Bastet e ao seu templo.

Um terceiro aspecto que se destaca é o deus Osíris. A letra da música referida acima diz: “Entre o Osíris ressuscitado – ressuscitado novamente”. A devoção a Osíris era muito popular devido à ênfase sobre a possibilidade de imortalidade que esse culto prometia. Nos mitos e lendas do Egito, inclui-se a idéia de que Osíris foi assassinado por Sete. Horus, porém conseguiu reunir os pedaços de seu corpo desmembrado, para restaurar o seu corpo à vida. Daí a letra da música “Powerslave” fazer referência à ressurreição de Osíris. De acordo com Ciro Flamarion S. Cardoso, “para o homem do povo, desde o Reino Antigo era Osíris o deus mais venerado: tal fato, porém, tardou muitos séculos a refletir-se em mudanças radicais na religião de Estado” [6]. Conforme Julio Gralha, Osíris, assim como outros deuses egípcios, parece ter recebido o título “Rei dos deuses” e parece tê-lo sustentado do Reino Médio até o Período Ptolomaico, embora pareça ter ficado também em uma posição inferior diante de Amon-Ra [7]. Russel Norman Champlim faz alguns comentários bastante relevantes sobre Osíris:

“Osíris era o deus dos mortos, o que explica a grande proeminência dessa divindade na teologia egípcia [...] O reino de Osíris era descrito em termos vagos e indistintos; mas antropomorficamente, de tal modo que o após-vida era visto essencialmente como uma existência análoga à do mundo presente. O famoso Livro dos Mortos [...] era o roteiro para alguém chegar ao reino de Osíris [...] Osíris atuava como um juiz. Cada alma era pesada em comparação com a verdade e era submetida a um longo questionário referente, principalmente, àquilo que alguns chamariam de pecados mortais. Se uma alma fosse aprovada, entrava na felicidade eterna. Se fosse rejeitada, ela seria expulsa sob a forma de um porco, para alguma sorte desconhecida [...] Um aspecto da teologia egípcia que circunda a figura de Osíris diz que ele mesmo obteve a imortalidade mediante obras piedosas, e através de ritos religiosos apropriados [...] O sacerdócio que servia a Osíris é retratado como os preservadores da fórmula para a obtenção da imortalidade. Eles exortavam os homens a seguirem o exemplo deixado pelo próprio Osíris, para poderem obter o mesmo tipo de vida que ele teria obtido” [8].

Erik Hornung, no livro O homem egípcio, em um trecho falando sobre Horus, acrescenta que todos os reis, depois de mortos, se tornam Osíris. Diz Hornung: “Através do mito de Osíris, desde a quinta dinastia que o aspecto do rei ligado a Horus vai ampliando o seu significado: como é considerado o filho de Osíris e todos os reis, depois de mortos, se tornavam ‘Osíris’, também o Horus-rei se torna o mítico filho de seu pai” [9]. A letra da música, portanto, ao descrever os momentos finais da vida de um Faraó, mostra como este tinha a esperança e a fé na possibilidade da imortalidade, possibilidade esta esperada através de Osíris. É interessante destacar também a figura de Anúbis, o deus dos embalsamadores e dos mortos. Segundo Champlim, “O deus Anúbis, com cabeça de chacal (um dos filhos de Osíris), era quem teria a tarefa de dar as boas vindas às almas, levando-as ao trono de julgamento” [..].

Em quarto lugar, outro aspecto que se destaca na letra da música de Bruce Dickinson, é a questão da divindade do Faraó. Isso pode ser percebido em alguns trechos da música que não estão necessariamente em seqüência: “Me diga porque tenho de ser um escravo do poder; Eu não quero morrer, eu sou um deus, porque não posso viver para sempre? [...] Pessoas me adorariam e cairiam de joelhos [...] Então traga-me o sangue e vinho tinto para aquele que vai me suceder, para que ele seja um homem e um deus”. Portanto, vemos que Bruce Dickinson, ao compor a letra da música “Powerslave” tinha em mente destacar a idéia de divindade do Faraó de acordo com as crenças egípcias. Mostra inclusive como a divindade perdurava mesmo com a mudança de Faraó. Dickinson aparentemente imagina uma cerimônia de transmissão de poder citando que aquele que sucederá o Faraó que está prestes a morrer também será um homem e um deus, apesar de que também morrerá um dia. Ciro Flamarion escreve que

“Para os egípcios, o caráter divino dos reis transmitia-se pelas mulheres: era preciso que o herdeiro fosse filho não só do rei, mas também de uma princesa de sangue real; daí os freqüentes casamentos de faraós com suas irmãs e meias-irmãs, e ocasionalmente com suas próprias filhas. Quando o novo rei era filho de uma esposa secundária, ou de fato um estranho à linhagem real, devia casar-se com uma princesa de sangue. Ao falharem os expedientes normais, podia ocorrer a legitimação por ficção religiosa: um oráculo do deus Amon; ou então, a afirmação de que o deus teria pessoalmente gerado o soberano em sua mãe terrestre – teogamia” [11].

Falando sobre a Teocracia Faraônica, Julio Gralha destaca que “o sistema teológico desenvolvido no Reino Novo apresentava aspectos importantes sobre a imagem da divindade, que podiam ser encontrados em documentos funerários, estelas e inscrições nos templos” [12]. Champlim escreve que “Faraó era tido como a personificação de algum deus em particular, ou dos deuses”. Ainda asseverando sobre a divindade dos Faraós de acordo com as crenças egípcias, Champlim diz que o Faraó “seria uma espécie de deus entre os homens, e de homem entre os deuses, possuidor de um ofício divino humano. Pelo menos em determinado período da história do Egito, sentia-se que o rei era um deus encarnado” [13]. Erik Hornung acrescenta que ara os egípcios, o rei está no topo da pirâmide social. Discorrendo sobre o rei egípcio, Hornung escreve que o Faraó

“Está mais próximo dos deuses, pertence, de fato, ao seu mundo e não é separável deles. Em casos particulares, apresenta-se aos homens como um deus, objeto, portanto, de veneração cultual [...] ele próprio é administrador do culto e representante da humanidade perante os deuses. As paredes, as pilastras e as colunas do templo egípcio estão totalmente cobertas com cenas de culto, onde o rei faz oferendas e reza diante das divindades do país. Como não pode estar presente em todos os templos, tem de delegar as funções cultuais nos sacerdotes; estes, através das cenas reproduzidas, legitimam perante os deuses o seu papel de celebrantes que substituem o rei. Nenhum particular pode erigir, renovar ou ampliar edifícios de culto, tarefa que compete exclusivamente ao soberano [...] instituição, que sobreviveu a inúmeros domínios estrangeiros, a começar pelos Hicsos. Só com o triunfo do cristianismo é que o faraó “filho de deus” será substituído por um outro filho divino, que está acima de todos os soberanos. Até esse momento – e durante 3500 anos – a instituição da realeza egípcia nunca foi posta em causa. Viveu momentos de crise, sobretudo após o final do Antigo Império e na época amarniana, mas até os odiados dominadores estrangeiros, como os Hicsos e os Persas, se aproveitaram do significado religioso que tornava sacrossanta a figura do faraó. Nunca se fez uma crítica a esse cargo e juízos acerca da pessoa do soberano só foram expressos claramente em fontes tardias” [14].

Além da divindade do Faraó, mas muito ligado a esta, um outro aspecto que se destaca na letra da música “Powerslave”, no caso o quinto aspecto que ora será analisado, é a questão da importância do Faraó para o povo egípcio. Isso pode ser destacado na letra da música no trecho que diz o seguinte: “Quando o criador da vida morre, tudo em volta se desgasta”. Por ser considerado uma divindade e pela importância que o Faraó tinha para a cultura egípcia, a morte do soberano representava um caos total em todas as áreas da vida egípcia. Falando de Ramsés II, Bernadette Menu nos dá uma noção de tal realidade. Diz Bernadette Menu

“Ramsés II assimilou a lição de forma extremada [...] ele demonstrou, mais que qualquer outro rei, que o faraó é a fonte de toda vida. Nessa explicação do mundo, o faraó carrega sobre os ombros uma vasta responsabilidade. Não somente não lhe é possível deixar de cumprir seus deveres, mas também tem a obrigação de preservar sua energia para se desincumbir de sua tarefa”

Champlim acrescenta que “esperava-se que os reis do Egito cumprissem as ordens dos deuses ou do deus, especialmente Amon, mantendo de pé o maat, ou seja, a ordem justa e correta de coisas, garantindo uma sociedade eqüitativa e estável” [16]. Justamente por se esperar que o Faraó mantivesse o equilíbrio das coisas é que, quando de sua morte e até o estabelecimento do próximo rei, se tinha impressão de total caos (principalmente durante os setenta dias entre a morte de um rei e a entronização do próximo), ou seja, tudo em volta estava se desgastando, pois aquele que mantinha o equilíbrio já não estava mais entre eles.

O sexto aspecto a ser destacado na letra da música “Powerslave” é o que diz respeito à crença na continuidade da existência humana, inclusive a do Faraó, mesmo depois de sua morte física. Diz a letra: “Agora estou frio, mas um espírito vive em minhas veias”. Segundo Sérgio Donadoni, escrevendo sobre o morto egípcio no livro O homem egípcio “para os Egípcios, a sobrevivência tem um fundo ao mesmo tempo mitológico e humano”. Continua Donadoni, falando sobre o defunto egípcio: “Desaparecido da cena terrestre, não mais ‘sobre dois pés’, como se diz, continua, porém, direta ou indiretamente, ativo no mundo dos homens” [17]. Ciro Flamarion S. Cardoso acrescenta informações bastante relevantes sobre este aspecto:

“Um aspecto especial e muito importante da religião egípcia eram as crenças funerárias. Também aqui, a sobrevivência depois da morte foi objeto de visões divergentes [...] O morto tanto era imaginado renascendo na própria tumba, que era sua “casa de eternidade” na qual recebia oferendas de comida e bebida (e da qual eventualmente poderia escapar por algum tempo em forma de pássaro), como navegando na barca solar, ou ainda sendo julgado no tribunal de Osíris para depois [...] viver para sempre num “outro mundo” governado por aquele deus [...] A religião funerária era profundamente penetrada de magia em todos os seus aspectos” [18].

Explicando sobre o Ká e o bá, Champlin acrescenta que “O Ka, ou seja, o congênere do corpo físico, ou o seu fantasma, teria início quando do nascimento de corpo, era imortal e ficava a vaguear após a morte do corpo físico”. Ainda segundo Champlim, “também haveria elementos imateriais no complexo humano, que incluem o bá, a verdadeira alma, simbolizada por uma ave com cabeça humana e que voaria para dentro e para fora do túmulo da pessoa morta”. Champlim ainda mostra que havia uma diferença entre o bá dos monarcas e o da pessoa comum: “O bá dos monarcas era simbolizado pelo falcão”

Ainda outro aspecto, o sétimo na ordem aqui estabelecida, destacado na música “Powerslave” é o que diz respeito à preservação do corpo do Faraó (e de outros egípcios), bem como as inscrições esculpidas em pedra perpetuadas nos túmulos e cemitérios egípcios. Diz a letra: “Silencia o terror que reinou – esculpido em pedra; Casca de um homem deus preservado – mil eras”. Sérgio Donadoni fala com propriedade sobre o fato de a civilização egípcia ter assumido uma conotação fúnebre, isto porque as condições gerais dos túmulos e cemitérios são muito melhores e mais acessíveis do que outros locais de testemunho da civilização egípcia.

“A esses tão pouco acessíveis testemunhos de vida opõem-se as condições especiais dos cemitérios, situados no deserto, fora das zonas inundadas, sob um clima que permite a sobrevivência dos materiais [...] Esses testemunhos monumentais tornam-se ainda mais explícitos e significativos [...] pelo entusiasmo que os antigos Egípcios manifestam em relação à escrita, enchendo papéis e paredes com textos religiosos relativos aos mortos” [20].

Ainda sobre o que foi por assim dizer “esculpido em pedra” (segundo a letra da música ora estudada), ou sobre as informações deixadas nos túmulos egípcios, Ciro F. S. Cardoso nos informa que “As crenças sobre a vida depois da morte fizeram dos túmulos egípcios os mais ricos de toda a História humana”. Isso foi possível, ainda de acordo com Cardoso, em função de “oferendas enterradas com os defuntos e em representações diversas da vida cotidiana e das atividades profissionais do morto e seus subordinados: daí a sua extraordinária importância como fonte histórica [...] foram as tumbas reais as mais ricas”

No que diz respeito à preservação do corpo do Faraó, é necessário se destacar os processos de mumificação dos egípcios. Donadoni destaca que a mumificação é “uma prática que exige, ao mesmo tempo, capacidades técnicas, conhecimentos ou experiência de anatomia e de química, funções rituais”. Acrescenta ainda Donadoni, sobre estes procedimentos funerários, que a atividade “destinada a garantir as bases da sobrevivência do individuo através da mumificação e de sua deposição num sarcófago, é apenas a fase preliminar”. Donadoni mostra como este processo tornou-se no Egito uma forma de consumismo: “A presença da múmia como pessoa que habita no túmulo comporta outra forma de consumo de bens: os que constituem os adornos funerários” [22]. Em função disso, Ciro F. S. Cardoso destaca com propriedade que a mumificação era um processo de despesas elevadas, mas necessário “já que se julgava essencial para o renascimento a preservação do cadáver, que assimilava o corpo a Osíris, miticamente a primeira de todas as múmias” [23].

A música “Powerslave” termina com duas frases que podem estar fazendo menção a um outro aspecto bastante interessante, no caso o oitavo da lista aqui seguida. Diz a letra: “Mas abra os portões do meu inferno; Eu saltarei da sepultura”. Em função de os túmulos egípcios terem sido depositários de muitos tesouros, sempre foram visados para saques e roubos. Sempre houve, portanto, a ameaça dos próprios mortos àqueles que lhes roubassem o túmulo ou perturbassem, por assim dizer, o seu descanso. É corrente até mesmo uma lenda a respeito do Faraó Tutancâmon que, em função de o seu sarcófago ter sido aberto, teria liberado uma grande fúria demonstrada através de supostos vários acontecimentos. Sérgio Donadoni mostra com clareza a preocupação que já se tinha desde os tempos antigos com o assalto aos túmulos egípcios:

“Essa dolorosa perda da integridade do túmulo, bem como a possibilidade de ele ser contaminado por comportamentos indecorosos e por clamores, é um medo constante que se exprime numa série de fórmulas esculpidas nos túmulos mais antigos. O morto promete êxito e ajuda àqueles que, ao passarem pelo seu túmulo, recitarem as fórmulas da oferta. No entanto, destas frases pode passar-se para ameaças precisas contra quem, pelo contrário, provoque a cólera do morto: a esses “torcerei o pescoço como a um ganso”, diz-se; ou, mais ameaçadoramente, “que o crocodilo venha ao seu encontro na água, a serpente na terra! Quem fizer qualquer coisa contra este [sepulcro], não serei eu que farei qualquer coisa contra ele, será Deus quem o julgará”, ou, noutro local, “o Deus Grande julga-lo-á” ”

Estes são, portanto, ao que tudo indica, os aspectos das crenças funerárias egípcias representadas na letra da música “Powerslave” (Escravo do Poder) de Bruce Dickinson (1984) do Iron Maiden.

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